domingo, 23 de março de 2008
Sofrer e não ter a vergonha de ser feliz.
Tudo na vida é finito. E junto com o fim, além das famosas letrinhas eternizadas no cinema “the end” vem o sofrimento. Cada um sofre de acordo com sua personalidade. Aqueles mais intensos transformam um simples fim de jogo um sofrimento terrível. Tem aqueles que sofrem calados e quietos... é um sofrer silencioso e inquietante. Tem o sofrimento midiático, que é divulgado para tudo e todos. Tem o sofrer esperançoso...
Nós mulheres sofremos por vários motivos e também absorvemos o sentimento dos outros. Acho que é por isso que quase “lavamos” o cinema naquelas comédias românticas ou em filmes dramáticos. Tem também a cena clássica: encosta-se na porta, escorrega com a mão na testa e chora convulsivamente (com um toque de classe) no chão. O sofrimento de Bridget Jones chega a ser divertido... Regado com um porre de vinho e muito sorvete. O chique sofre na praia, caminhando lentamente na areia e sentindo a água bater nas pernas – tem aqueles que preferem se jogar nas compras ou num spa. Tem os desesperados que rasgam fotos e atiram objetos pela janela.
Depois de tudo isso, vem aquela sensação que tudo não passou de uma cena de filme e que estamos felizes e resolvidas com o nosso problema. Eu me enquadro mais no quesito Bridget Jones, mas como estamos falando em sofrimento calórico vamos apostar na caminhada na praia.
O que importa é que depois da maré nostálgica vem a calmaria e a sensação que tudo foi um exagero. E depois de pouco tempo, começa tudo denovo...
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Um comentário:
Tudo isso vale , parceira, desde que não haja ferimentos irreversíveis.
Adorei, também tenho um lado Bridget.
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