sábado, 9 de agosto de 2008

Meus Amores Impossíveis




Meu primeiro amor platônico foi o Cabo Rusty, dono de Rim Tim Tim, seriado da TV que já assisti em reprise, pois acabei de descobrir no Google que a série era dos anos cinqüenta, mas só assisti no fim da outra década, portanto foi também a primeira paixão anacrônica. A série saiu do ar e quando voltou, eu havia crescido e o Cabo Rusty continuava pequeno. Que decepção!
Dai passei a sonhar com Dom Diego de la Vega, o Zorro, enquanto me imaginava ser Bat Girl dando umas paqueradinhas com Batman. É dessa época também o meu amor por um desenho. Adorava Thor, o filho de Odim, O Rei do Trovão. Ah, como me encantei pelo poderoso e grande Thor, com seus cabelos louros e compridos.
Também tive a minha fase de amores da televisão: Mário Cardoso e Eduardo Tornaghi foram amores da adolescência, na novela A Moreninha.
Bem, cresci e já tinha meus paqueras reais, não pensava mais nesses seres de fantasia, mas venerarava Chico Buarque de Holanda e me sentia a própria Carolina, sonhando na janela ser Marieta Severo. Continuo a ter Chico na minha vida, por pura e absoluta admiração.
Adulta comecei outra fase anacrônica. Apaixonei-me por Honoré de Balzac, após ler sua obra e sua biografia. Recentemente criei coragem e escrevi uma carta para ele publicada no blog Perfil de Mulher e no Portal Comunique-se.
Ainda na máquina do tempo mergulhei na vida de um dos maiores atores de Hollywood. Um dos mais lindos e mais polêmicos também. E dei início à minha fase Marlon Brando. Vi e li tudo sobre ele, que era um perigo para as mulheres. Brando usou e abusou do seu talento e da sua beleza. Teve um fim de vida triste, mas conservou a dignidade e o talento. Foi ele quem me apresentou o atual homem-perigo, porém adorável e distante de mim. Em Dom Juan de Marco, onde Marlon era ainda um charmoso terapeuta, passei a prestar mais atenção em Johnny Depp, o protagonista.
Não passei incólume por Vinicius de Morais, não. Sempre gostei de seus poemas,de suas letras lindas e do seu jeito irreverente, mas foi lendo Meu Querido Poeta, compilação de suas cartas por Ruy Castro, que me dei conta do poder de sedução do poetinha que amava intensamente e desamava facilmente. Pois bem eu amei e sofri com cada mulher que passou pela vida de Vinicius e entendi perfeitamente os seus versos “Que seja imortal posto que é chama, mas que seja infinito enquanto dure".
Com Vinicius ía-se do céu ao inferno e a queda devia doer para caramba!
Hoje essas paixões duram o tempo de uma sessão de cinema ou da leitura de um livro. Meus sonhos estão bem mais perto da realidade, mas ainda distantes da realização.
A gente amadurece e nossos sonhos de amor também.

3 comentários:

Anônimo disse...

nUNCA DEIXE SEUS SONHOS DE AMORES AMADURECEREM, A NOSSA MENTE É SOBERBAMENTE JOVEM, O QUE ENVELHECE É O CORPO. E COMO VOCÊ DISSE , VOCÊ SONHA, E SONHO NÃO É REALIDADE. EM SEUS DEVANEIOS DE AMORES PLATÔNICOS E IMPOSSIVEIS EU VIAJEI COM A DEMI MOORE, COM MALU MADER E COM A FRANÇOISE FOURTON! ME SENTI O PRÓPRIO BNATMAN PEGANDO A BATGIRL, OU SUPERMAN CANTANDO A WONDERFUL WOMAN...RS BELO TEXTO, BELO BLOG...RECOMENDADO PELA CLEOMAR...VALEU MENINAS...BEIJOS
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Evelyne Furtado. disse...

Que bom receber seu comentário. Esses amores nos prepararam para o presente,rs. Beijos para vc e para a amiga Celamar. Vou lá conferir os dois.

Anônimo disse...

Me anota aí com:
Jeremy Irons, Orson Welles em Jane Eyre, Kevin Kline em French Kiss, Jeff Briedges em The fabulous bakers boys, J Malckovich (ou como se escreva) em Relacoes Perigosas, Rodia em Crime e Castigo....e poderia continuar
Viu q nao está sozinha nas loucuras? rsrs

beijos, amiga! tao bom te ler!!!
Laura